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Schopenhauer e o argumento por analogia na transição da aparência para a coisa em si
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No §19 de O mundo como vontade e como representação, Schopenhauer procura desvendar a essência do mundo por meio de uma decisiva e controversa analogia com nosso próprio corpo. Com base nas considerações da bibliografia especializada, dois questionamentos se impõem: a) pode-se sustentar que a analogia funcione como uma prova, tendo em vista as fortes objeções a que ela está sujeita, de uma perspectiva da lógica clássica? E, b) se ela se configura como um instrumento de acesso à essência do mundo, o conhecimento dessa essência é tão certo quanto aquele mais imediato, percebido por cada um a partir de seu corpo? Cada uma dessas questões será analisada contra um pano de fundo específico: a primeira, à luz da teoria do conhecimento de Schopenhauer, a segunda, a partir de sua crítica da maneira como Kant aborda o problema da coisa em si. Caso a analogia seja lida como um argumento retórico, que não tem a intenção de provar uma tese com correção formal, mas persuadir o interlocutor de sua verossimilhança, as discussões sobre sua validade lógica redundariam secundárias. Essa é a chave de leitura proposta aqui como alternativa, e que suscita uma terceira questão: é possível esperar que essa verossimilhança seja convertida, de fato, num conhecimento verdadeiro do caráter mais íntimo do mundo? Essa resposta será buscada, sobretudo, em manuais de retórica e nos pontos de contato que o próprio Schopenhauer destacou entre a sua metafísica e as ciências empíricas de sua época.
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