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A outra face de Cristo
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A Bíblia Sagrada – escrita sob a inspiração divina, como acredita e propaga a maioria dos seus seguidores – afirma que Jesus Cristo ensinou que todos deveríamos amar uns aos outros como ele nos amou (João 15:12-13) e, em razão do fato, deveríamos sempre oferecer a outra face aos nossos inimigos, quando fôssemos agredidos por eles de alguma forma (Mateus 5:39; e Lucas 6:29), tornando-nos, assim, amigos e imitadores do Mestre de Nazaré (João 15:14-15; I Coríntios 11:1; Efésio 5:1; I Tessalonicenses 1:6; e Filipenses 2:5-8). Enquanto isso, o Alcorão Sagrado – ditado pelo anjo Gabriel ao Profeta Maomé, como dizem os islamitas – confirma que o mesmo Jesus veio fortalecido com o Espírito de Santidade, nobre neste mundo e no outro, pregando o Evangelho que encerra Direção e Luz, e realizando grandes prodígios, pelo que foi contado entre os virtuosos e um exemplo para os israelitas (Suratas 2:87 e 253; 3:45; 5:46 e 110; e 6:85), razão por que devemos confiar nos ensinamentos do Rabi da Galileia. Agora, porém, diante dessas afirmativas extraídas dos dois livros religiosos mais lidos na Terra, queremos levantar os seguintes questionamentos: Qual foi mesmo a face (ou quais foram as faces) que o Mestre de Nazaré ofereceu aos seus perseguidores, e qual a face (ou quais as faces) que ele nos aconselhou oferecer? Existe, realmente, alguma correlação entre a face que ele ofereceu e a face que cada um de nós (segundo os seus ensinamentos) deveria oferecer a alguém que lhe bate no rosto? Ou, por trás de tais ensinamentos, ainda há alguma coisa nova ou alguma outra coisa que precisamos decobrir ou compreender? Não estaria, de alguma forma, a outra face do Cristo relacionada às contradições e aos mistérios das múltiplas Faces de Deus que se manifestam no Universo, deixando-se transparecer em determinadas narrativas e afirmativas dos mais diversos livros sagrados? E, finalmente, se DEUS É UM SÓ (Bíblia Sagrada – Marcos 12:29; e Alcorão Sagrado – Surata 112:1-4), por que tan
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